Perder dinheiro por causa de um acidente com água pode parecer inevitável. O bolso molhou, a carteira caiu na chuva, a nota ficou encharcada… e agora?
A boa notícia é que, na maioria dos casos, cédulas molhadas continuam tendo valor, desde que atendam aos critérios de integridade definidos pelo Banco Central.
Por isso, antes de jogar a nota fora, é importante entender como funciona o processo de avaliação e o que você deve fazer para não sair no prejuízo.
Tudo depende do estado de conservação
O Banco Central possui normas específicas para determinar se uma cédula danificada, seja por água, fogo, rasgo e desgaste, ainda pode circular.
Geralmente, notas molhadas são consideradas válidas, desde que o papel esteja íntegro e sem deformações graves que impeçam a identificação dos elementos de segurança. Entre os fatores avaliados estão:
- Legibilidade dos números e marca d’água
- Presença dos elementos de segurança
- Tamanho mínimo necessário após danos
- Autenticidade da cédula
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O que fazer quando o seu dinheiro molha?
A recomendação é simples: leve a cédula a uma agência bancária. Não tente secar usando calor excessivo, não cole a nota e evite manipulá-la demais para não agravar os danos.
Ao chegar ao banco, o atendente irá:
- Receber a cédula e emitir um Recibo de Entrega;
- Encaminhá-la para análise do Banco Central, que é responsável pela avaliação técnica;
- Registrar a solicitação para posterior devolução ou crédito.
O procedimento evita perdas financeiras indevidas e mantém a segurança na circulação da moeda brasileira. Além disso, contribui para o controle de notas danificadas, retirando de circulação cédulas que já não apresentam padrões adequados.
Não jogue seu dinheiro fora. Literalmente.
Se a sua cédula estiver molhada, procure uma agência bancária antes de tomar qualquer decisão. Muitas notas danificadas ainda podem ser recuperadas, avaliadas e substituídas. O importante é garantir que o Banco Central faça a análise correta para que você não perca o valor.
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