O Banco da Amazônia encerrou os nove primeiros meses de 2025 reforçando seu papel como agente financeiro estratégico no desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.

Em um ano marcado por desafios econômicos e necessidade de prudência operacional, a instituição registrou lucro líquido de R$ 799,9 milhões, ao mesmo tempo em que expandiu de forma expressiva o crédito voltado a iniciativas socioambientais e à inclusão produtiva.

Desempenho financeiro registra avanços importantes

O período foi marcado por avanços robustos. A carteira de crédito atingiu R$ 64,4 bilhões, uma expansão de 19,4% em relação a setembro de 2024, impulsionada por operações de impacto socioambiental e investimentos produtivos.

O patrimônio líquido chegou a R$ 7,3 bilhões, alta de 12,3%, enquanto o ROAE alcançou 15,6%, evidenciando solidez, eficiência operacional e capacidade de geração de valor.

Segundo o Presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, os resultados confirmam o equilíbrio entre crescimento, responsabilidade e inovação:

Estamos construindo um Banco mais moderno, seguro e conectado às necessidades do mercado. Os resultados mostram que é possível crescer com responsabilidade, ampliar o impacto do crédito e, ao mesmo tempo, avançar em uma transformação estrutural que coloca o cliente no centro das decisões.

Linhas verdes crescem e reforçam impacto regional

A agenda ASG permaneceu como eixo fundamental do desempenho. As linhas verdes somaram R$ 7,4 bilhões, crescimento de 23,8% ao ano anterior, demonstrando a consolidação do Banco como financiador de iniciativas sustentáveis na Amazônia Legal.

Os recursos foram direcionados especialmente para projetos de bioeconomia, expansão de energias renováveis, sistemas agroflorestais e práticas de produção de baixo carbono.

O Banco também intensificou sua atuação em políticas de inclusão produtiva: R$ 11,4 bilhões foram destinados a operações em municípios de baixa e média renda, um avanço de 32,1%, contribuindo para redução de desigualdades e fortalecimento das economias locais.

Na faixa de fronteira da Amazônia Legal, região marcada por desafios de infraestrutura e vulnerabilidade social, foram aplicados R$ 3,8 bilhões.

Atuação estratégica como gestor do FNO

Como administrador exclusivo do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o Banco da Amazônia ampliou significativamente sua capacidade de irrigar a economia regional. Até setembro de 2025, foram aplicados R$ 13,4 bilhões, alta de 25,4%.

Um dos destaques ficou por conta do desempenho do PRONAF, que registrou R$ 1,7 bilhão em contratações (+113,7%), mais de 24 mil agricultores familiares beneficiados (+82,1%) e apoio direto às cadeias produtivas de base familiar, essenciais para a segurança alimentar e geração de renda.

Modernização tecnológica impulsiona o crescimento

Os avanços em tecnologia foram destaque no período. O Programa de Transformação da instituição integrou digitalização, automação e padronização de processos, preparando o Banco para seu novo Core Bancário, base estratégica para ampliar a eficiência e garantir mais segurança e estabilidade.

Entre os destaques da agenda tecnológica estão:

  • A ampliação do uso de dados e automações
  • A padronização de fluxos
  • O fortalecimento da integração entre sistemas, criando bases mais estáveis, seguras e eficientes para atender clientes com maior agilidade e experiência aprimorada

Esse movimento de modernização tem sido importante para ampliar a capacidade do Banco de operar com agilidade e produtividade, além de reforçar sua atuação como instituição orientada ao cliente.

Transparência e acesso à informação

Mais detalhes sobre o balanço, documentos institucionais e informações aos investidores estão disponíveis no portal do Banco da Amazônia: www.bancoamazonia.com.br/o-banco/relacoes-com-investidores.