Belém acaba de ganhar um novo espaço público dedicado às artes e à cultura: o Centro Cultural Banco da Amazônia. O local já está de portas abertas com a exposição gratuita “Mandela – Ícone Mundial de Reconcilização”, que celebra a vida e a luta do líder sul-africano que derrubou o apartheid.

O centro é uma parceria do Banco da Amazônia com o Governo Federal, criado para valorizar e impulsionar a cultura em toda a região. Com o lema “Lugar de Cultura Viva”, ele nasce para ser um ponto de encontro de todas as vozes, conectando a região com o mundo.

Um lugar de cultura viva no coração da cidade

Localizado na Avenida Presidente Vargas, 800 – Campina, o centro agora faz parte do circuito cultural da cidade, próximo ao Theatro da Paz e ao cinema Cine Olympia. Sua inauguração também antecede a COP 30, que acontecerá em Belém.

Exposições, apresentações musicais, oficinas e eventos artísticos enriquecem o cenário cultural local e abrem portas para os artistas. O Centro Cultural Banco da Amazônia é um espaço de expressão e consolidação da identidade amazônica. — Ruth Helena Lima, gerente de marketing e comunicação do Banco da Amazônia.

O espaço conta com uma galeria de 1.200 metros quadrados, ambiente para leitura e programação gratuita. Por enquanto, você já pode aproveitar a galeria do térreo e o hall de convivência. Até o fim do mês, as outras galerias serão abertas e, em 2025, chegam as salas multiuso, a biblioteca e um mini laboratório de inteligência artificial.

O projeto, uma parceria do Banco da Amazônia com o Governo Federal, teve um investimento de R$ 30 milhões.

O Presidente Luís Inácio Lula da Silva deixou um convite especial para todos. Assista:

Por que uma exposição sobre Nelson Mandela?

Para a inauguração, o Centro Cultural celebra o legado de Nelson Mandela. Sua história de paz, diálogo e resistência se une à força da Amazônia e ganha um novo significado em nosso território.
A mostra, realizada pelo Instituto Brasil África (IBRAF) e pela Fundação Nelson Mandela, apresenta 50 painéis de fotos e uma instalação de vídeo que conta a vida de Mandela, desde a infância até a presidência da África do Sul.

Na exposição sobre Nelson Mandela, o Banco da Amazônia fortalece a conexão entre o Brasil e a África por meio da história de um líder que assumiu compromisso inarredável com a justiça e dedicou a vida à luta contra o racismo. — Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia.

O curador da exposição, Christopher Till, sul-africano e ex-diretor do Museu do Apartheid, destaca a importância de revisitar o legado de Mandela:

Madiba acreditava que cada indivíduo tem o poder de transformar o mundo e fazer a diferença. Essa mensagem é atemporal e inspira novas gerações a refletirem sobre democracia, justiça e paz social. — Christopher Till

Pensando na inclusão, a exposição é totalmente acessível. Todos os painéis contam com audiodescrição e narração, permitindo que pessoas com deficiência visual tenham uma experiência completa. Para acessar, basta usar o QR Code disponível no local com seu celular.

Acreditamos que a acessibilidade é essencial para que a arte e a cultura estejam ao alcance de todas as pessoas. Tornar a exposição acessível é também uma forma de honrar o legado de Nelson Mandela, que sempre defendeu a inclusão e a igualdade. — Elisa Parente, coordenadora de comunicação do IBRAF

Fique por dentro da Exposição

  • Onde fica? Avenida Presidente Vargas, 800 – Campina, Belém (PA)
  • Quanto custa? Entrada gratuita.
  • Para quem? Classificação livre.
  • Horários?
    Até 31 de outubro: segunda a sexta, das 14h às 20h.
    A partir de novembro: terça a domingo, das 10h às 19h.

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