A programação do 10º dia da COP 30 no estande do Banco da Amazônia teve como tema central as políticas públicas para o desenvolvimento da Amazônia. A agenda de atividades do dia também contou com a entrega do prêmio Ideias em Movimento e da participação do diretor de crédito, Roberto Schwarz, de uma mesa-redonda na Blue Zone. Confira um resumo de tudo o que aconteceu:

Entrega do prêmio Ideias em Movimento

A primeira atividade do dia foi a entrega do prêmio do Programa Ideias em Movimento, que estimulou a geração de ideias e maior envolvimento e comprometimento dos colaboradores do Banco da Amazônia. Foi um momento de ouvir e celebrar com os líderes das ideias vencedoras e entregar as placas de reconhecimento e os prêmios.

Sob a mediação de Lucas Miranda Paiva, coordenador de inovação do Banco, os líderes das três equipes premiadas apresentaram suas propostas, destacando o problema que resolvem, o impacto (econômico, social e ambiental) e o alinhamento com os objetivos estratégicos da instituição. Confira os vencedores:

1º lugar: Programa Crédito Verde + PSA – Floresta em Pé, líder: Alessandro de Souza Pereira
2º lugar: Conta “Guardião da Amazônia”, líder: Ismael Costa de Souza
3° lugar: Shopping do Empreendedor da Amazônia, líder: Aluízio Tiburcio da Silva Junior

O projeto Crédito Verde + PSA Floresta em Pé é uma proposição inédita que vai criar um bônus ambiental na linha de crédito, a ser convertido em pagamento da dívida ou reinvestimento na propriedade. A proposta prevê pegar o serviço de PSA e transformá-lo em bônus ambiental para os agricultores familiares que produzem e mantêm a floresta conservada, disse Alessandro de Souza Pereira

A gente vive numa região bem diversificada, onde essas ideias sempre garantem o quê? A preservação da floresta, a questão do clima. E o principal para isso é que a gente pode reforçar cada vez mais a nossa marca e o nosso programa, de sonhar, mover e impactar todos, a sociedade da nossa região, afirmou Mário Ribeiro Júnior, secretário executivo de TI e membro da comissão de inovação.

Políticas públicas e o desenvolvimento da Amazônia

A programação seguiu com o painel temático “Políticas públicas e o desenvolvimento da Amazônia: os impactos do fundo constitucional do Norte no desenvolvimento sustentável da Amazônia”, mediado por Ana Paula Bulhões, secretária executiva de planejamento, estratégia, organização e marketing. O painel apresentou uma análise aprofundada sobre o papel do Banco da Amazônia como agente estratégico no desenvolvimento socioeconômico da região Norte, especialmente por meio da gestão qualificada dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). A discussão destacou como o Banco direciona esses recursos para impulsionar atividades produtivas, fomentar cadeias sustentáveis e ampliar oportunidades econômicas em territórios historicamente desassistidos.

O painel evidenciou ainda que a atuação do Banco da Amazônia vai além do crédito: envolve orientação técnica, proximidade com as comunidades, apoio à inovação, bioeconomia e práticas alinhadas à agenda socioambiental global. Com isso, reafirma o compromisso da instituição com um desenvolvimento que respeita as vocações regionais e valoriza a maior riqueza da região: a Amazônia e seu povo.

Participaram da discussão: Diego Santos Lima, diretor corporativo do Banco da Amazônia; Marcelo Braga, professor da Universidade Federal de Viçosa; Jorgiene Oliveira, diretora de planejamento e articulação de políticas da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam); e José Wandemberg, coordenador de Fundos de Desenvolvimento na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

“Para nós, do Banco da Amazônia, é motivo de muita honra fazer parte deste painel tratando sobre o FNO com uma metodologia que foi feita pelo professor Marcelo, que traz um pouquinho da fotografia do que nós fazemos no dia a dia em relação ao FNO, ao seu alcance e à importância que o Banco da Amazônia tem na aplicação da FNO em parceria, evidentemente, com a Sudam que, junto ao Banco da Amazônia, promove e faz com que esse recurso alcance todas as pessoas da nossa região”, disse Diego Lima.

Do ponto de vista social, a gente conseguiu identificar quais são as regiões onde você tem o maior retorno social e essas regiões deveriam ser priorizadas em relação a novos investimentos. A gente conseguiu perceber também a importância do FNO Verde para reduzir o desmatamento. Em síntese, as conclusões do estudo mostram que existe um alinhamento muito grande entre os eixos da COP 30 e a atuação do FNO, na medida que ele consegue promover desenvolvimento regional e reduzir os impactos sobre o meio ambiente, apontou Marcelo Braga.

Roberto Schwarz participa de mesa-redonda sobre bioeconomia

O diretor de crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwarz, participou de uma mesa-redonda proposta pela Agência Francesa de Desenvolvimento sobre “Bioeconomia amazônica e inclusão: financiar a transformação dos territórios para e com as populações locais”. O painel aconteceu na Blue Zone e foi mediado por Cléo Fulchiron, da Expertise France. Também participaram do debate: Nicolas Chenet, diretor de desenvolvimento sustentável da Expertise France; Fabíola Zerbini, diretora executiva da Conexsus; e Damien Binois, CEO da Nossa!

Nesse contexto todo, algo que tradicionalmente a gente não costuma citar como um desafio, mas que ele existe: o desafio físico. E a estrutura de deslocamento na Região Amazônica é um desafio porque estamos falando de distâncias centrais dentro do mesmo estado, às vezes dentro do mesmo município, não calcado com a melhor infraestrutura de transporte. Então isso se impõe como um desafio adicional, disse Roberto Schwarz.

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