A programação de 13 de novembro no pavilhão do Banco da Amazônia, quarto dia de COP30, deu destaque às finanças sustentáveis, tema que reflete a missão institucional de promover uma economia verde, inclusiva e de baixo carbono. Confira tudo o que aconteceu.

Padrões globais de sustentabilidade e governança

Em um mundo cada vez mais orientado por práticas sustentáveis e exigências de governança corporativa, este painel abordou os principais padrões internacionais que estão moldando o futuro das organizações. Foram discutidas as normas IFRS S1 e IFRS S2, e como elas impactam a transparência, a comparabilidade e a confiabilidade dos relatórios corporativos. A conversa foi uma oportunidade para compreender como alinhar estratégias empresariais às exigências globais de sustentabilidade e governança, com foco em inovação, responsabilidade e vantagem competitiva. Estiveram presentes: Augusto Rampaso e Reinaldo Oliari, sócios de Acountter & Reporting Assurance da Deloitte.

Desafio dos reguladores frente às novas exigências para divulgação da sustentabilidade

Enquanto atravessamos um momento de transformação das práticas empresariais, os reguladores enfrentam o desafio de adaptar normas e diretrizes às novas exigências de transparência e responsabilidade socioambiental. A mesa-redonda “Desafio dos reguladores frente às novas exigências para divulgação da sustentabilidade” debateu os impactos das normas internacionais de sustentabilidade, IFRS S1 e S2 e os caminhos para sua implementação no contexto brasileiro. Estiveram presentes: Augusto Rampaso e Reinaldo Oliari, sócios de Acountter & Reporting Assurance da Deloitte; Kathleen Krause, chefe adjunta de unidade do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do Banco Central do Brasil; e Ailton Ramos, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Pará e membro do Comitê de Auditoria da Companhia de Ativos Ambientais do Pará (CAAP).
Mulheres à frente da nova economia sustentável

O Banco da Amazônia esteve presente na programação do Mulheres Inspiradoras — HUB COP30, o maior ecossistema feminino do evento. O projeto, que tem mais de 10 anos de história, é a maior plataforma para networking de lideranças femininas no país e tem parceria da ONU Mulheres no Brasil e BRICS em Nova Deli, na Índia. A diretora comercial do Banco da Amazônia, Joana Lima, participou do painel “Liderança feminina e inclusão financeira na nova economia na Amazônia”.

A programação também contou com o Mulheres Inspiradoras do Ano edição Amazônia, que reuniu personalidades femininas que estão transformando a Amazônia e o mundo com sua força e liderança. O Banco da Amazônia é parceiro desse movimento que inspira mulheres a construírem um legado de desenvolvimento sustentável, justiça climática e equidade na Amazônia

Não existe economia regenerativa na Amazônia, uma nova economia, se a gente não tiver mulheres protagonizando esse assunto, principalmente mulheres da região amazônica, afirmou Geovana Quadros, fundadora do Mulheres inspiradoras

O empreendedorismo feminino na Amazônia é potente e cada mulher sabe seu valor e traz ainda mais força para a economia da Amazônia disse Ruth Helena Lima, gerente de marketing do Banco da Amazônia

Governança pública como caminho para o desenvolvimento econômico e social

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, e o ministro Augusto do Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), promoveram um debate sobre Governança Pública como caminho para o desenvolvimento econômico e social. A governança pública tem se consolidado como um dos principais instrumentos para promover a eficiência administrativa, fortalecer a confiança nas instituições e impulsionar o desenvolvimento sustentável. A conversa propôs uma reflexão profunda sobre como princípios como transparência, integridade, prestação de contas e participação social podem transformar a gestão pública e gerar impactos positivos na vida dos cidadãos. A presidente da Rede Governança Climática e Sustentabilidade (RGCS), Renata Andrade, também participou da discussão.

Instrumentos financeiros verdes

Seguindo a temática do dia, de finanças sustentáveis, a programação do Banco da Amazônia na COP 30 também contou com um painel sobre instrumentos financeiros verdes. Em cenário global cada vez mais voltado para práticas sustentáveis, os instrumentos financeiros verdes ganham destaque como mecanismos essenciais para viabilizar projetos que promovam a preservação ambiental e o desenvolvimento responsável. O painel propôs uma reflexão sobre como a inovação tem impulsionado a criação e a evolução desses instrumentos, transformando o modo como governos, empresas e investidores se relacionam com a sustentabilidade. O diretor de controle e risco do Banco da Amazônia, Fábio Maeda, moderou o debate. Estiveram presentes: Cristiane Moura, do BIP Group; Mário Gouvêa, da Secretaria do Tesouro Nacional e membro do Comitê Executivo do Eco Invest Brasil; e Frederic de Mariz, diretor de sustentabilidade para América Latina para do Banco UBS BB.

Finanças para o desenvolvimento sustentável: novos caminhos de investimento para a Amazônia

A Amazônia, com sua imensa riqueza natural e sociocultural, representa uma das maiores oportunidades para a construção de modelos econômicos sustentáveis e inclusivos. O painel “Finanças para o desenvolvimento sustentável: novos caminhos de investimento para a Amazônia” convidou especialistas, investidores e representantes da sociedade civil para debater como as finanças podem ser mobilizadas de forma estratégica e inovadora em prol do desenvolvimento sustentável da região. Estiveram presentes: Roberto Schwartz, diretor de crédito do Banco da Amazônia; Jessica Rosane, gerente de sustentabilidade da Bolsa de Valores do Brasil (B3); Esther Unzueta, head de finanças sustentáveis do Santander; e Felipe Viana, diretor comercial da Carbonext.

Amazônia de impacto: finanças, negócios e conexões para o desenvolvimento sustentável

A Amazônia vive um momento decisivo de reposicionamento estratégico diante da transição para uma economia verde e de baixo carbono. Nesse cenário, os negócios de impacto socioambiental emergem como instrumentos-chave para gerar renda, conservar a floresta e ampliar a inclusão produtiva, especialmente para comunidades e empreendedores locais. Com o avanço das finanças sustentáveis e a consolidação de políticas públicas voltadas à bioeconomia, torna-se essencial fortalecer os elos entre empreendedores amazônicos, investidores e plataformas de conexão, ampliando a visibilidade de soluções que unem inovação, impacto e sustentabilidade territorial. O momento objetivou promover conexões estratégicas entre investidores, empreendedores e formuladores de políticas públicas, destacando o papel da Amazônia como território de oportunidades para as finanças e negócios de impacto. Estiveram presentes: Frederic de Mariz, diretor de sustentabilidade para América Latina para do Banco UBS BB; Ricardo Ramos, da Aliança pelo Impacto; e Henrique Biscolla, do Alvarez & Marsal.

Programação do dia 14 de novembro

Na próxima sexta-feira (14), a programação do Banco da Amazônia terá como tema a Transição Energética: financiamento de energia limpa, logística sustentável e bubs de desenvolvimento. As discussões acontecerão no estande do Banco na Green Zone. As atividades do dia serão:

10h — Palestra: Os desafios da transformação energética no Brasil e
as expectativas para a região amazônica
11h — Estudos de caso: os investimentos em saneamento que transformam a realidade em diversas cidades na Região Amazônica
14h — Mesa-redonda: transição energética na Amazônia — como os financiamentos do Banco da Amazônia contribuem para a sustentabilidade da região
15h — Energia limpa e competitiva: o futuro do setor elétrico brasileiro
16h — Estudos de caso: projetos de infraestrutura na Amazônia e os benefícios sociais gerados à comunidade
17h — Encerramento: mesa-redonda

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