O segundo dia de programação no estande do Banco da Amazônia na COP 30 teve a Bioeconomia como tema principal. Confira um resumo de tudo que aconteceu:

Painel: Bioeconomia, conservação da natureza e resiliência climática: vetores de transformação sustentável

A programação começou com um painel temático que ações e exemplos de apoio e ao fortalecimento da bioeconomia na Amazônia. A discussão destacou soluções que promovem o crescimento econômico aliado à conservação da natureza, além de iniciativas de apoio aos produtores e microempreendedores da sociobioeconomia. A conversa foi mediada por uma representante da The Nature Conservancy (TNC) e contou com a participação da Associação dos Negócios da Sociobioeconomia da Amazônia (ASSOBIO), uma iniciativa que reúne pequenos e médios negócios cuja cadeia produtiva e estratégia de impacto se baseiam na Amazônia e sua bioeconomia.

Mesa-redonda: Como escalar cadeias produtivas na Amazônia

O estande do Banco da Amazônia na COP 30 também abordou os desafios e as soluções para a expansão das cadeias produtivas na região amazônica. Um dos convidados da mesa-redonda foi Amiraldo Picanço, produtor rural e presidente da Cooperativa dos Produtores.

Que os governos se comprometam a diminuir o desmatamento e os impactos das mudanças climáticas, porque, senão, a nossa próxima geração não vai conhecer muitas das espécies que conhecemos hoje — Amiraldo Picanço

Também participaram do debate: agroextrativistas do Bailique e Beira Amazonas (AmazonBai); Romy Calderón, chefe de estudos da secretaria da ALIDE; Marcelo Behar, enviado especial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a COP 30; Paulo Monteiro, representante da ASSOBIO; e William Saab, representante do Ministério do Meio Ambiente.

Eu acho que há um desafio muito grande de comunicação. A bioeconomia precisa ser um tema comum e popular no Brasil, para que a gente torne isso uma agenda central no país. — Paulo Monteiro

Painel: Da biomassa à energia: caminhos para os biocombustíveis sustentáveis no Brasil

Outro assunto abordado foram os biocombustíveis sustentáveis e a importância da transição energética para fontes renováveis de energia. A conversa foi mediada por João Adrien, líder de ESG Agro do Itaú; e contou com representantes da Bayer, Vibra, Yara e Comerc Energia.

Mesa-redonda: Vozes da Bioeconomia: produtores e investidores

Ainda no segundo dia de COP 30, o estande do Banco da Amazônia organizou uma mesa-redonda para discutir desafios e soluções apresentadas por produtores, associações e cooperativas. Os participantes foram produtores e investidores, que também destacaram o papel fundamental dos investidores no incentivo e na garantia do fortalecimento da bioeconomia. Os convidados da mesa-redonda foram: William Saab, representante do Ministério do Meio Ambiente; Julia Tatto, co-fundadora da ASSOBIO; e Eduardo Braz Júnior, diretor da Agência de Fomento do Amapá (AFAP).

Encerramento: Desafios da bioeconomia na Amazônia

A última mesa-redonda contou com a participação de mulheres que atuam diretamente com o fomento da bioeconomia, tendo a matéria-prima como foco na sustentabilidade. Elas compartilharam suas experiências, desafios e conquistas, reforçando a importância de incentivar um desenvolvimento cada vez mais sustentável. As convidadas foram: Cassiane Lopes Ferreira, representante do Banco da Amazônia; Laura Motta, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre; e a empreendedora Vivian Yujin Chun. Na ocasião, Laura falou sobre os desafios de acesso do mercado fora da região Sudeste.

Nós estamos falando de produtos que, muitas vezes, não são tão conhecidos pelos consumidores. Quando eu olho no Mercado Livre, 67% do mercado consumidor está na região Sudeste. É um mercado que ainda não conhece as funcionalidades e o valor que tem produtos como o Tucupi, por exemplo — Laura Motta

Bioeconomia já é realidade na Amazônia

Você já adquiriu um produto de bioeconomia? Esta foi a pergunta feita aos visitantes da Green Zone da COP 30. Assista ao vídeo e descubra a experiência dos participantes com esse modelo de desenvolvimento econômico.

Programação de 12 de novembro: Espiral do crescimento sustentável

O dia mais importante para o Banco da Amazônia na COP 30 será em 12 de novembro, quarta-feira: vamos celebrar o Protagonismo Local e a Sustentabilidade com lançamentos inéditos. Confira as atividades na Green Zone:

9h15 — Encontro com as superintendências: Acordos e Sinergias
10h30 — Espiral do Crescimento: Banco de impacto sustentável na inclusão financeira amazônica.
11h — Raízes que Inspiram: do Local ao Global – Como os meios de pagamento ampliam a inclusão financeira.
14h — Conexões Sustentáveis: Resultado de estudo entre Brasil e África sobre o potencial dos produtos da biodiversidade da Amazônia Brasileira na promoção de cadeias produtivas sustentáveis.

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