A programação do estande do Banco da Amazônia no nono dia de COP 30 tem a pecuária sustentável como tema principal. Ao longo do dia, os painéis abordaram financiamento, desafios, vantagens e contribuições de quem está na linha de frente da transição para modelos produtivos mais sustentáveis nos territórios amazônicos. Confira um resumo de tudo o que aconteceu:
Pecuária verde e financiamento sustentável na Amazônia
A abertura institucional da programação, feita pelo diretor de tecnologia do Banco da Amazônia, José Quinto Filho, abordou a pecuária verde e o financiamento sustentável na Amazônia
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Por que financiar a pecuária na Amazônia?
Na sequência, o painel “Por que financiar a pecuária na Amazônia? É muita ousadia?”, foi moderado por René Poccard, pesquisador do Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (Cirad). Estiveram presentes: Amaury Bendahan, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Roraima); Ricardo Negrini, procurador do Ministério Público Federal (MPF); Guilherme Minssen, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa); e Cristiano Martins, secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar.
A pecuária verde, a pecuária sustentável, é uma atividade produtiva importante do nosso estado e a agricultura familiar faz parte desse processo. Mais de 46% das propriedades e do rebanho de pecuária do Pará são de agricultura familiar”, disse Cristiano Martins.
A transição para uma pecuária produtiva e sustentável é uma necessidade. A pecuária é a parte da solução para as mudanças climáticas. É preciso entender que, na Amazônia, a pecuária é o maior uso da terra. Temos mais de 200 mil produtores. Tudo isso faz com que esse investimento que o Banco da Amazônia chegue em boa hora porque não é um financiamento normal, ele também traz a responsabilidade ambiental e social, afirmou Amaury Bendahan.
Quais as vantagens da pecuária verde?
Este painel falou sobre a Pecuária Verde, uma linha de financiamento do Banco da Amazônia construída a partir de uma parceria do Banco com a Embrapa e o Cirad, que objetiva financiar a transição da pecuária tradicional para a pecuária sustentável. O debate foi moderado por René Poccard, pesquisador do Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (Cirad). Estiveram presentes: Augusto Barros, coordenador do grupo de trabalho sobre Pecuária Verde do Banco da Amazônia; os produtores rurais com crédito piloto em Boa Vista (RR), Ermilo Paludo e Jairo Mesquita; e o produtor rural com crédito piloto em Paragominas (PA), José Paulo Rocha
O produto [Pecuária Verde], que nasceu inicialmente para os médios e grandes produtores, agora está sendo adaptado para a agricultura familiar. E para esse público-alvo é muito importante porque vamos financiar a regularização ambiental. Vamos financiar a assistência técnica e vamos financiar o acompanhamento pelo monitoramento, relato e verificação, que fará a comprovação do atendimento de metas socioambientais e econômicas periodicamente até o final da operação e, assim, comparar o impacto que alcançado com cada operação, contou Augusto Barros.
Contribuições de parceiros
“Que contribuições trazem os parceiros?” foi a pergunta que guiou o último painel. Neste momento, a conversa foi sobre os parceiros do Banco da Amazônia, abordando também como se desenvolvem essas parcerias e como são construídas para encontrar soluções adequadas à sociedade convergindo economia e sustentabilidade. A mediação foi de Samara Farias, gerente de negócios sustentáveis do Banco da Amazônia; com a presença de Kátia Fenyves, especialista em mudanças climáticas e sustentabilidade no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Isabel Drigo, pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) Sustentabilidade; Cristiane Correa, diretora da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PA); e Sidney Rosa, prefeito de Paragominas (PA).
Programação do dia 19 de novembro
A agenda do dia 19 de novembro terá como tema “Políticas públicas e o desenvolvimento da Amazônia”. Confira a programação:
15h — Políticas públicas e o desenvolvimento da Amazônia: os impactos do fundo constitucional do Norte no desenvolvimento sustentável da Amazônia”
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