No dia 14 de novembro, a programação do Banco da Amazônia na COP 30 foi dedicada à temática de transição energética e contou com uma ação especial. Foram distribuídas 92 moedas — cada uma representando a compensação de uma tonelada de carbono.
Produzidas em madeira amazônica (matamatá e pau-rainha), as moedas começaram a ser distribuídas na COP 29, que foi realizada em Baku, no Azerbaijão, em 2024. Cada peça representa a compensação de uma tonelada de carbono adquirida a partir do Projeto Aruanã. Agora, o Banco da Amazônia atingiu a marca de 350 toneladas de CO2 compensadas
Projeto Aruanã
Localizado em Itacoatiara (AM), o Projeto Aruanã é uma das mais relevantes iniciativas privadas de conservação da Amazônia. Situado em uma área de 12 mil hectares da família Vergueiro, o projeto surgiu de uma mudança de visão ambiental: após um período de pecuária que resultou no desmatamento de cerca de mil hectares, os proprietários decidiram, em 1975, dedicar-se ao reflorestamento com espécies nativas.
Atualmente, abriga a maior área contínua de castanheiras-do-pará da região, com 1.400 hectares, e desempenha um papel fundamental na regeneração florestal, proteção da biodiversidade e manutenção dos serviços ecossistêmicos.
Como funciona a compensação?
A área conservada pelo Projeto Aruanã gera créditos de carbono com base na preservação da cobertura vegetal e nos serviços ecossistêmicos gerados pela floresta em pé. Esses créditos podem ser contabilizados, validados e comercializados no mercado de carbono. O Banco da Amazônia, então, adquire esses créditos de carbono, para destiná-los às suas ações de compensação e ao estímulo ao engajamento socioambiental.
A ação de distribuição das moedas incentiva o engajamento socioambiental e aproxima o público do processo de compensação das emissões.
Quer saber o que mais aconteceu no dia 14 de novembro no estande do Banco da Amazônia? Assista ao reel abaixo ou confira a cobertura especial no blog do Banco.
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