Com a chegada de 2026, líderes empresariais e estrategistas de mercados já estão listando as principais forças que devem guiar o ambiente corporativo global.
Relatórios recentes de consultorias globais, como Deloitte e IBM, apontam que o próximo ano será marcado por consolidação: tecnologias que surgiram nos últimos anos finalmente entram no dia a dia das empresas, inclusive das pequenas e médias. O impacto chega ao comércio local, aos prestadores de serviço e às indústrias regionais.
A seguir, reunimos as principais tendências para 2026 e explicamos como elas podem e devem ser aplicadas de forma prática nos negócios locais.
1. Uso de IA agora é rotina
Se em anos anteriores a inteligência artificial parecia restrita a grandes empresas, em 2026 a IA passa a ser usada de forma constante no dia a dia dos negócios.
Na prática, um negócio local pode usar IA no marketing para criar textos, imagens, campanhas segmentadas e até definir melhores horários de postagem.
Segundo um relatório global da Teneo, 68% dos CEOs planejam aumentar investimentos em IA em 2026, e muitos esperam que isso crie mais posições de trabalho, inclusive em níveis iniciais, em vez de substituí-las completamente.
2. Tecnologia não é mais um setor isolado
Estudos apontam que, em 2026, a tecnologia deixa de ser responsabilidade exclusiva do setor de TI e passa a estruturar toda a operação do negócio.
Soluções em nuvem, automação financeira e sistemas integrados tornam-se padrão. Ao mesmo tempo, cresce a preocupação com segurança de dados, especialmente diante do aumento de transações digitais.
Cada vez mais, veremos soluções tecnológicas na rotina de pequenas empresas, como:
- Financeiro automatizado: sistemas que organizam entradas, saídas e impostos em tempo real.
- Vendas integradas: unificação do caixa físico com vendas online e delivery.
- Segurança digital: uso de autenticação em dois fatores e backups automáticos.
3. O modelo de trabalho mudou e a gestão precisa acompanhar
Estudos mostram que o mercado de trabalho em 2026 será menos rígido e mais orientado à performance. Modelos híbridos (combinando presencial e home office), jornadas flexíveis e foco em resultado ganham espaço, inclusive em empresas menores.
No Brasil, por exemplo, tem ganhado força o movimento de jornadas 5×2, em que colaboradores trabalham 5 dias por semana e folgam 2 dias. Segundo a revista Exame, empresas do varejo, hotéis e de tecnologia já abandonaram a escala 6×1 ou estão testando formatos alternativos.
Em maio de 2026 também virá a nova Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) para empresas, que passa a permitir a aplicação de multas relacionadas aos riscos psicossociais, como estresse crônico, metas abusivas e esgotamento mental.
4. Sustentabilidade entra no cálculo do lucro
A pauta ambiental deixa de ser apenas institucional e passa a influenciar decisões de consumo. Em 2026, práticas sustentáveis ajudam a reduzir custos, atrair clientes e fortalecer a marca.
Segundo a Technology Magazine, empresas estão integrando métricas ambientais, sociais e de governança (ESG) de forma estratégica, com impacto direto nas decisões de investimento, reputação e vantagem competitiva.
Negócios que adotam ações simples, mas consistentes, ganham vantagem competitiva:
- Redução de desperdício: controle de insumos e reaproveitamento.
- Fornecedores locais: menor custo logístico e impacto ambiental.
- Comunicação transparente: mostrar ao cliente o que está sendo feito.
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