No terceiro episódio da Websérie A Vida da Amazônia Começa em Você, vamos até Tailândia, no Pará, para conhecer o trabalho de Marcos. Ele coordena um projeto da Belém Bioenergia que está mudando a vida de mais de 600 famílias de agricultores através da produção sustentável de óleo de palma.


É a prova de que é possível unir agricultura familiar, desenvolvimento e preservação da floresta.

Uma cadeia sustentável que fortalece famílias

A Belém Bioenergia apoia agricultores familiares em oito municípios do Pará, oferecendo assistência técnica, inclusão econômica e garantia de mercado.

Por meio do PRONAF Bioeconomia, em parceria com o Banco da Amazônia, mais de 600 famílias têm suas colheitas compradas e transformadas em óleo de palma sustentável, exportado para mercados da Ásia e da Europa.

Segundo Marcos, esse modelo trouxe mudanças profundas: os agricultores passaram a ter renda estável e formalizada, além de acesso a crédito e a práticas de cultivo mais seguras e respeitosas com a floresta.

O Marcos de hoje é um Marcos feliz, com entusiasmo para levar essa cultura para gerações futuras, gerando economia de forma direta e indireta para as famílias – Marcos Ramos

Desafios e transformação na Amazônia

No início, muitos agricultores desconfiavam do cultivo da palma. Era uma cultura nova, que leva de três a quatro anos para começar a dar lucro. O receio era grande.

A virada de chave veio com a parceria: a garantia de compra de toda a colheita e o apoio do crédito do PRONAF Bioeconomia do Banco da Amazônia. Com essa segurança, as famílias puderam investir sem medo, sabendo que teriam retorno e uma renda estável para o futuro.

Hoje, essa parceria alcança 58 comunidades, gerando um impacto positivo nas condições sociais, no acesso à educação, na infraestrutura local e na qualidade de vida das famílias envolvidas.

Sustentabilidade como pilar do projeto

O óleo de palma, conhecido como azeite de dendê, enfrenta desafios como desmatamento e práticas laborais injustas. Por isso, todo o projeto segue a certificação RSPO (Roundtable on Sustainable Palm Oil) na Amazônia, um selo internacional que garante as melhores práticas.

Isso significa, de forma simples:

  • Proibição do uso de mão de obra infantil e respeito às leis trabalhistas.
  • Cultivo apenas em áreas degradadas ou autorizadas, sem desmatamento ilegal.
  • Preservação das áreas de proteção permanente, como rios e nascentes.
  • Rastreabilidade do óleo, assegurando transparência em todo o processo.

Essa certificação reforça que o óleo produzido tem origem sustentável, atendendo aos padrões internacionais e fortalecendo a confiança de consumidores e empresas.

Saiba mais sobre a certificação RSPO no site oficial.

Nosso papel: ser a ponte para o crescimento

O Banco da Amazônia entra como o parceiro que viabiliza o sonho. Com o PRONAF Bioeconomia, os juros são mais baixos e as condições são pensadas especialmente para a agricultura familiar no Pará.

E o apoio não para na palma: o crédito também financia outras culturas, como açaí, mandioca e pimenta-do-reino, para diversificar a produção e fortalecer ainda mais a renda das famílias.

Uma transformação que se vê na comunidade

Hoje, os resultados são visíveis. Onde antes havia incerteza, agora há infraestrutura, casas melhores e mais qualidade de vida. É o desenvolvimento sustentável na Amazônia acontecendo na prática, com as pessoas no centro de tudo.

O modelo garante que a produção aconteça sem uso de fogo ou produtos químicos agressivos, protegendo o solo e as áreas de preservação permanente.

A história de Marcos e dessas famílias é a prova de que o futuro é coletivo.

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